
Nos sete primeiros meses deste ano, o PSH recolheu 10.890 kg de material reciclado. Crescimento de 11,5%
Texto e fotos: Divulgação/HDG
O Hospital Dilson de Quadros Godinho (HDG) registra avanços expressivos em sustentabilidade, refletindo o compromisso da Instituição com gestão responsável, preservação ambiental e segurança ocupacional.
O Programa de Sustentabilidade Hospitalar (PSH), foi implantado em 2020 pelo coordenador do Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), engenheiro ambiental Samuel de Carvalho Barbosa, a pedido da diretoria do HDG, que viu a necessidade de ampliar a responsabilidade ambiental dentro da Instituição.
O objetivo é integrar Saúde, Segurança Ocupacional e Meio Ambiente no dia a dia hospitalar, reforçando a importância da destinação correta de resíduos e da cultura sustentável dentro da instituição.
De lá para cá, o PSH tem colhido excelentes frutos dentro deste processo de conscientização e impactos socioambientais. Em 2020, foram coletadas corretamente 5.870 toneladas. No ano seguinte, foram coletadas 9.100 toneladas. Em 2022, este número aumentou para 14.874. Em 2023 foram 20.217 toneladas e em 2024, foram 16.720 toneladas. Totalizando 66.781 toneladas em 4 anos.
Nos sete primeiros meses deste ano, o PSH recolheu 10.890 kg de material reciclado. O destaque foi para o papelão: 7.773 kg, crescimento de+12,7%, se comparado ao mesmo período de 2024. De forma geral, o crescimento do programa entre janeiro e julho deste ano, se comparado ao igual período de 2024 foi de 11,5%.
“O Hospital Dilson Godinho tem como missão cuidar da vida em todas as suas dimensões. O PSH traduz essa missão em ações concretas que integram gestão, sustentabilidade e impacto positivo na sociedade”, destacou o diretor-presidente Helder Leone Alves de Carvalho.
Gestão integrada e normativa
Essa base normativa garante que o Hospital Dilson Godinho não apenas atenda às exigências legais, mas também implemente práticas avançadas de segurança e sustentabilidade. A gestão integrada e normativa do PSH é estruturada com base em normas brasileiras e internacionais de gestão ambiental e ocupacional, garantindo conformidade técnica e segurança: Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) – NR-09; Gestão de Riscos Ocupacionais -NR-01; RDC ANVISA nº 222/2018 e Resolução CONAMA nº 358/2005 – manejo de resíduos de serviços de saúde.
O PSH traz benefícios concretos para a comunidade e para o meio ambiente, incluindo: redução de riscos ambientais e ocupacionais, valorização de resíduos recicláveis (papelão, papel, plástico), contribuição para a economia circular e fortalecimento da imagem Institucional e do compromisso social do HDG.
Conscientização e engajamento das equipes
A sustentabilidade do programa depende diretamente do engajamento das equipes, que participam de treinamentos periódicos, workshops e campanhas educativas conduzidas pelo SESMT.
“O Programa de Sustentabilidade Hospitalar é resultado de um trabalho coletivo que integra gestão, equipes operacionais e setores estratégicos. Ele garante que a atuação hospitalar vá além do cuidado com a saúde, refletindo também no cuidado com o meio ambiente e com a comunidade que atendemos”, ressaltou Samuel de Carvalho Barbosa.
Com avanços consistentes e perspectivas de crescimento, o PSH reafirma o Hospital Dilson Godinho como referência não apenas em saúde, mas também em responsabilidade socioambiental, mostrando que gestão eficiente, engajamento das equipes e práticas sustentáveis podem caminhar juntas, beneficiando colaboradores, pacientes e a comunidade.
Números que chamam atenção
Entre janeiro e julho de 2025, O HDG destinou 10.890 kg de materiais recicláveis, superando os 9.768 kg do mesmo período em 2024. Crescimento de 11,5%. O papelão foi o material de maior destaque, com 7.773 kg reciclados em 2025, contra 6.892 kg, em 2024. Aumento de 12,7%.
Outros materiais reciclados incluem aparas de papel e sucatas plásticas, contribuindo diretamente para a economia circular e para a redução de impactos ambientais. O quantitativo total de 2024 foi de 16.720 kg, e as projeções para 2025 indicam que os resultados superem este número, consolidando o programa como um modelo de evolução contínua com impacto social e ambiental.