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Grupo Minas Brasil inaugura sua 62ª loja em Montes Claros

Grupo Minas Brasil inaugura sua 62ª loja em Montes Claros

Empresários destacam que o planejamento no processo de sucessão foi essencial para o crescimento da empresa
 
A cada esquina de Montes Claros há uma unidade da Minas Brasil. Esta máxima não é de todo um exagero, visto que o Grupo inaugurou sua 62ª unidade neste mês de abril, no bairro Alice Maia. Os quatro irmãos da família Guedes se orgulham do crescimento da empresa nos últimos anos, fruto do planejamento feito desde antes da sucessão patrimonial por seu pai, com orientação especializada e qualificação constante dos gestores.
Em um mundo empresarial cada vez mais complexo, a governança corporativa emerge como um pilar crucial para o sucesso e sustentabilidade das empresas, especialmente aquelas de caráter familiar. No cerne desta abordagem está a profissionalização da gestão, que envolve a incorporação de práticas gerenciais e de governança que separam as decisões familiares das empresariais, promovendo a meritocracia e a gestão baseada em competências. Este tema será abordado pelo especialista Dalton Sardenberg, no programa da Fundação Dom Cabral: Governança Corporativa em Empresas Familiares, nos dias 09 e 10 de julho, em Montes Claros.
A Minas Brasil foi fundada em 1962 por Ivan Guedes, que ao lado da esposa, Mercês, deixou um legado. Com 1800 funcionários atualmente, presente em 16 cidades no Norte de Minas, o Grupo é liderado pelos herdeiros, os irmãos, Lyntton, Luciano, Leandro e Leonardo. “Com 62 unidades físicas e duas lojas virtuais, vamos crescendo organicamente e com os pés no chão. Antes de o bastão ser passado para a segunda geração, os filhos já estavam no processo de sucessão há pelo menos 20 anos”, conta Luciano Guedes. “O grande segredo da Minas Brasil é a nossa união. Nossos pais nos ensinaram a valorizar o trabalho desde cedo, cultivando o sentimento de amor e pertencimento à empresa. Com 13 anos a gente saia da escola e ia para farmácia ajudar no atendimento, com direito à comissão”, lembra.
O acordo de acionistas e o planejamento sucessório são fundamentais. O primeiro estabelece regras claras sobre a participação e os direitos dos acionistas, evitando conflitos internos. Já o planejamento sucessório assegura uma transição de liderança suave, delineando os caminhos para a preparação e escolha dos futuros líderes, assegurando assim a perenidade da empresa.
O especialista Dalton Sardenberg afirma que “a transparência e a comunicação eficaz são igualmente vitais. Elas garantem que todos os stakeholders, internos e externos, estejam informados sobre o desempenho e as estratégias da empresa, fortalecendo a confiança e a accountability. Isso é complementado pela educação e engajamento familiar, que preparam as futuras gerações para a liderança, garantindo a continuidade dos valores e do legado familiar”.
O empresário Lyntton Guedes completa que é essencial profissionalizar os processos. “A Fundação Dom Cabral dá um norte para as pessoas se conscientizarem do patrimônio, como deve ser administrado e como deve ser o processo de sucessão para que o negócio seja mantido, gerando emprego e PIB para o crescimento regional. Muitas vezes, por falta de conhecimento, os herdeiros percebem as coisas de forma diferente e aí que mora o perigo. Uma boa assistência abre a cortina para os gestores visualizarem o que é a empresa de fato e cabe, portanto, aos sócios, entrarem em harmonia”.
Leandro Ivan Guedes, um dos sócios, completa que os irmãos fizeram juntos o curso do PDA na Fundação Dom Cabral. “Foi muito relevante para o alinhamento, sustentabilidade e a evolução dos negócios de nossa empresa familiar. Entre os pontos relevantes, destacamos a ampliação da visão de futuro da empresa, planejamento sucessório, governança, troca de experiências com outros membros participantes e uma conexão entre a teoria e a prática. O PDA foi importante para o processo de profissionalização e expansão dos negócios em busca de resultados, clareza e harmonia na governança”.
Esses elementos, quando integrados de forma harmoniosa, formam a espinha dorsal de uma governança corporativa eficaz em empresas familiares. “Eles não apenas promovem uma gestão mais eficiente e transparente, mas também garantem que as empresas sejam capazes de navegar as complexidades do ambiente de negócios moderno, mantendo-se fiéis aos seus valores e objetivos de longo prazo”, finaliza Dalton Sardenberg. Para se inscrever no programa da FDC, acesse  pimentaeassociados.com.br/governanca .