ESCUDO ROSA Prefeitura de Montes Claros cria escudo de proteção para as mulheres vítimas de violência

SECOM | Texto: Luis Carlos Gusmão | Fotos: Solon Queiroz
“Não sei se a vida é curta ou longa demais pra nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas…” (Cora Coralina)
A Prefeitura de Montes Claros, através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, por meio da Diretoria de Programas Sociais e da Coordenadoria da Mulher, bem como das secretarias de Planejamento, Orçamento e Tecnologia, Inovação e Projetos Especiais, Segurança Integrada e Comunicação, realizou na noite de 21de outubro corrente a apresentação do Programa Escudo Rosa, que vai estabelecer um canal seguro e acessível de proteção às mulheres, integrando tecnologia aos serviços especializados, promovendo acesso rápido e eficiente aos mecanismos de apoio. Este escudo terá a função de promover o enfrentamento das situações de violência vivenciadas pelas mulheres no município, bem com o promover a cidadania por meio de ações globais e do atendimento multidisciplinar.
CRAM
Além do Escudo Rosa, a Prefeitura inaugurou também a nova sede do Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM), situada na Avenida Cula Mangabeira, 467, no bairro Santo Expedito. Trata-se de espaço destinado a prestar acolhimento e atendimento humanizado às mulheres em situação de violência, proporcionando atendimento psicológico e social e orientação e encaminhamentos jurídicos necessários à superação da situação de violência, contribuindo para o fortalecimento da mulher.
segurança e o fortalecimento das ações voltadas à mulher, consolidando políticas públicas de acolhimento, proteção e transformação social.
Dados da violência contra a mulher
Em Minas Gerais, no período de 2021 a 2023, foram registradas 443.325 vítimas de
violência doméstica e familiar contra mulheres, nas modalidades tentadas e consumadas. Isso representa uma média de 405 mulheres vítimas por dia.
violência contra mulheres, um aumento de quase 14% em comparação a 2023.
realidade presente, que dói e exige estruturas dedicadas: espaços de acolhimento, serviços integrados, instrumentos eficazes de proteção e prevenção.


