
HDG implanta Central de Mistura Intravenosa para aprimorar qualidade da assistência aos pacientes
Texto e fotos: Ascom/HDG
O Hospital Dilson Godinho (HDG) segue investindo na melhoria da assistência hospitalar e, recentemente, implantou a Central de Mistura Intravenosa (CMI), também conhecida como “Dose Unitária”, primeira do Norte de Minas neste sentido.
O novo sistema visa assegurar ainda mais qualidade e segurança na administração de medicamentos para pacientes internados no HDG.
A CMI recebeu um investimento total de R$ 464.047,80, sendo R$ 364.047,80 provenientes de recursos próprios do hospital e R$ 100 mil em equipamentos adquiridos via licitação.
De acordo com Ana Elisa Duarte, gerente de suprimentos do HDG, o novo serviço proporciona um ambiente asséptico e controlado, reduzindo riscos de contaminação e garantindo a qualidade do tratamento.
“Com a CMI, a equipe de enfermagem poderá se dedicar mais diretamente ao cuidado dos pacientes, enquanto a preparação das medicações será realizada em condições rigorosamente controladas”, destaca Ana Elisa.
Segundo Eva Edvaniely Ribeiro Gonçalves, coordenadora de farmácias da instituição, a central é fundamental para garantir a segurança na preparação de medicamentos intravenosos.
“A CMI será operada por farmacêuticos treinados, dentro de uma sala limpa e controlada, assegurando que todo o processo esteja em conformidade com os padrões de segurança e assepsia exigidos”, explica.
O médico e diretor-presidente do HDG, Helder Leone Alves de Carvalho, enfatiza que a CMI impactará diretamente na assistência aos pacientes. “Com essa mudança, a enfermagem poderá se dedicar por mais tempo ao atendimento beira-leito, pois não precisará mais preparar as medicações. Os medicamentos serão entregues prontos nos postos de enfermagem, exatamente no horário programado para administração”, pontua.
Segurança e Rastreabilidade
A coordenadora de farmácias do HDG destaca que a Instituição já utiliza um sistema de rastreabilidade para os medicamentos em formato unitário. “Atualmente, quando o médico faz uma prescrição, a farmácia central dispensa exatamente a quantidade necessária para aquele horário. Isso garante segurança e evita desperdícios”, detalha Eva Gonçalves.
Com a expansão da dose unitária para medicamentos injetáveis, o hospital pretende ampliar progressivamente a cobertura para todas as unidades de internação, garantindo que a maioria dos medicamentos intravenosos seja preparada e dispensada com segurança e agilidade.
Redução de custos e benefícios
A implantação da CMI também representa um ganho significativo no aspecto financeiro. “Ao otimizar a dosagem, reduzimos perdas e desperdícios. Por exemplo, se dois pacientes necessitam de meio frasco de determinado medicamento, conseguimos fracionar a dose sem risco de contaminação”, explica Eva Gonçalves. Além disso, a diminuição de erros na medicação contribui para reduzir o tempo de internação dos pacientes, otimizando a eficiência dos recursos hospitalares.
O hospital está finalizando os últimos detalhes de qualificação da sala, e a previsão é que a CMI entre em operação definitiva nos próximos 15 dias. Com essa nova implementação, o HDG reafirma seu compromisso com a inovação e a excelência no atendimento hospitalar, proporcionando mais segurança e qualidade para seus pacientes e profissionais de saúde.
Eva Edvaniely Ribeiro Gonçalves (centro) ao lado de duas colaboradoras da Farmácia Central do HDG