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PRIVATIZAÇÃO DA COPASA Precarizar para privatizar: objetivo de Romeu Zema para a Copasa, diz Rodrigo Cadeirante

PRIVATIZAÇÃO DA COPASA Precarizar para privatizar: objetivo de Romeu Zema para a Copasa, diz Rodrigo Cadeirante

As
contradições do governo de Minas para defender a privatização da
Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) foram expostas pelo
vereador Rodrigo Cadeireante durante audiência pública realizada na
Assembleia Legislativa na quarta-feira (22) para debater Proposta de
Emenda à Constituição que retira exigência de referendo para a
venda da estatal.

Diante
de milhares de trabalhadores que lotaram as galerias da Casa, o
vereador de Montes Claros mencionou a divergência nos discursos
proferidos pelo governo e estatal no que diz respeito à sua saúde
financeira. Cadeirante disse que enquanto o governador Romeu Zema
alega que a Companhia está quebrada e precisa ser vendida, seu
presidente, Fernando Passalio do Amaral, que esteva presente, garante
que a empresa é muito lucrativa.

Para
Cadeirante, está muito claro: Zema e seus assessores apostam na
estratégia de falar mal da Copasa para justificar sua privatização.
“Não caiamos nesse lero-lero. Zema não vende uma geladeira em sua
loja dizendo que ela gasta muita energia e não gela nada. Vim de
Montes Claros para deixar claro que sou contra a privatização”,
enfatizou.

Para
reforçar a importância da Copasa para a população, Rodrigo
Cadeirante informou que, por iniciativa do seu mandato, os
investimentos no Distrito de Aparecida do Mundo Novo, em Montes
Claros, propiciaram água tratada e de boa qualidade a milhares de
famílias que antes eram abastecidas com caminhão-pipa.

Ele
voltou a criticar a postura do governador que, ao mesmo tempo em que
quer vender uma empresa pública alegando dificuldades financeiras do
estado, dá isenção fiscal a empresas que foram doadoras nas suas
campanhas eleitorais, entre elas a Localiza. O projeto foi aprovado
pelos deputados aliados ao governo na Assembleia Legislativa e
representa mais de R$ 25 bilhões em renúncias fiscais, provocando
um rombo de R$ 2,3 bilhões no orçamento – o que significa mais
despesa do que receita.. Os incentivos fiscais representam 20% da
receita tributária.

Num
recado aos deputados que disputarão a reeleição ano em 2026,
Rodrigo Cadeirante prevê que eles receberão um “não” da
população, por não terem altivez para defenderem os interesses do
povo e se limitarem a dizer amém para tudo o que o governador quer.

O
vereador também não poupou o presidente da estatal. Segundo
Cadeirante, Fernando Passalio não representa os anseios dos
mineiros. “Quando as pessoas reclamam dos serviços prestados pela
Copasa não é dos trabalhadores que estão falando, mas de pessoas
como ele, que não estão no cargo por critério técnico, mas por
terem prestado favores políticos e eleitoreiros durante campanhas
políticas. Prova disso é que ele precisou ler o discurso que fez
aqui. Não duvido que o texto tenha sido escrito no gabinete do
governador”, disparou,

Rodrigo
Cadeirante já havia criticado a condução da Copasa por parte do
governo durante audiência pública realizada na Câmara Municipal de
Montes Claros, na última segunda-feira (20), para discutir a
responsabilidade social de Copasa e Cemig com a população
norte-mineira.